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PROBLEMAS CLIMÁTICOS

Preço de alimentos já sobe mais que o dobro da inflação este ano; governo dá desculpa esdrúxula

Por RGT News

Os preços dos alimentos consumidos nos lares brasileiros têm experimentado uma nova escalada desde outubro do ano passado, superando a taxa de inflação. Nos primeiros dois meses deste ano, janeiro e fevereiro, a alta atingiu 2,95%, mais que o dobro da taxa oficial de inflação medida pelo IPCA, que foi de 1,25% no mesmo período.

O aumento tornou-se tema central em uma reunião ministerial convocada pelo presidente Lula nesta quinta-feira, 14, em sinalização de preocupação no Palácio do Planalto.

No mês de fevereiro, o aumento de preços foi impulsionado principalmente pela elevação nos valores da cebola, batata-inglesa, frutas, arroz e leite. No acumulado do ano, houve um aumento de 38,24% no preço da batata-inglesa e de 56,99% no preço da cenoura.

Além disso, outros alimentos registraram aumentos significativos, com crescimentos superiores a 10% este ano, como a cenoura (56,99%), a batata-inglesa (38,24%), a banana prata (17,45%), o feijão carioca (15,27%), o feijão preto (11,95%) e o arroz (10,32%).

Preço de alimentos já sobe mais que o dobro da inflação este ano 3

Desculpa esdrúxula

Nesta quinta-feira (14), em reunião ministerial no Palácio do Planalto com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os ministros Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, e Carlos Fávaro, da Agricultura, atribuíram às mudanças climáticas a culpa pelo recente aumento nos preços dos alimentos, um argumento que parece mais uma simplificação conveniente do que uma análise profunda da questão.

Durante o encontro, que também contou com a presença de Fernando Haddad, ministro da Fazenda, a equipe governamental discutiu a escalada dos preços que assola o país. Segundo dados do IPCA, o índice de inflação em fevereiro bateu em 0,83%, puxado, sobretudo, pelo aumento nos custos de alimentação e bebida, conforme apontado pelo IBGE.

Carlos Fávaro apontou uma suposta redução no preço do arroz para os produtores, que ainda não se refletiu nos preços para o consumidor final. “De março para abril, já começa a cair”, prometeu Fávaro, um otimismo que ainda precisa se materializar nas prateleiras dos supermercados. Ele mencionou uma queda de R$ 120 para R$ 100 na saca de arroz aos produtores, uma redução que, segundo ele, deveria se estender aos consumidores, mas que na prática não acontece.

Paulo Teixeira reforçou a mensagem, ressaltando a preocupação presidencial com a acessibilidade dos alimentos à população. “O presidente chamou a equipe de ministros para discutir essa alta de alimentos… uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo”, afirmou Teixeira, atribuindo a alta dos preços a “questões climáticas”.

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