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Sem conquistar nada, Brasil encerra seu mandato na presidência do conselho de segurança da ONU

Por Brasil Sem Medo

Chegou ao fim o mandato brasileiro na presidência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (31). Durante o último mês, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, liderou o Brasil no comando deste órgão internacional, assumindo a posição em 1º de outubro. A próxima nação a presidir o Conselho de Segurança será a China, que ocupará a presidência em novembro, seguida pelo Equador em dezembro.

A relação do Conselho com o governo petista foi marcado por atritos. O presidente empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já havia o criticado em diversas ocasiões. Em 26 de agosto, ele afirmou que o órgão “deveria ser dedicado à segurança, à paz e à tranquilidade”, mas que “promove a guerra sem consultar ninguém”.

Contudo, segundo O Grobo, “o país fez um ótimo trabalho, se concentrando na elaboração de uma resolução equilibrada que, infelizmente, foi vetada pelos Estados Unidos“. Tão ótimo que nem foi consumado. Como qualificá-lo, então? O passar pano é evidente.

E ainda dizem que o Brasil “deixa a presidência do Conselho da melhor formatrabalhando em um novo texto para ser votado à frente com chance de sucesso“… A melhor foma é corrigindo um erro? Certo, Grobo.

O Conselho de Segurança da ONU, composto por cinco membros permanentes (China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos), é responsável por manter a paz internacional. Além dos membros permanentes, fazem parte do conselho rotativo países como Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

O Brasil não tardou em conflitar com a própria ONU. Durante o período em que o Brasil liderou o Conselho de Segurança, a agenda foi marcada pelo conflito entre Israel e o Hamas, que teve início em 7 de outubro. Na segunda-feira (30), o Ministro Mauro Vieira presidiu uma sessão de emergência e fez críticas à demora na aprovação de uma resolução sobre o conflito. Ele afirmou que a entidade vinha “falhando vergonhosamente” em colocar fim à guerra.

Vieira declarou que, desde o início do conflito, o Conselho de Segurança realizou reuniões e ouviu discursos, mas não foi capaz de tomar a decisão de “pôr fim ao sofrimento humano no território da Faixa de Gaza”. Ele enfatizou que o órgão “tem os meios para agir”, mas tem “repetida e vergonhosamente” falhado.

Ao discursar na Cúpula da Paz, realizada no Cairo, Egito, em 21 de outubro, Vieira alertou que a “paralisia do Conselho de Segurança está tendo consequências tremendas na vida dos civis”, algo que, segundo ele, “não é do interesse da comunidade internacional”.

Em 27 de outubro, Lula chamou o direito de veto dos membros permanentes do Conselho de Segurança de “uma loucura”. Essa declaração foi feita após a proposta brasileira relativa ao conflito entre Israel e o Hamas não ter sido aprovada. A resolução obteve 12 votos a favor, 1 contra e duas abstenções, mas não foi aprovada devido ao veto dos Estados Unidos, membro permanente do órgão.

O petista reiterou seu apoio a uma reforma no Conselho de Segurança para incluir mais membros permanentes. Essa tem sido uma pauta de Lula desde seu primeiro mandato, embora atualmente não haja perspectivas imediatas de mudanças significativas no órgão.

Ainda assim, O Grobo força a sua “lambeção”, afundando sua credibilidade apenas pelo enviesamento e condução de opiniões rumo à glorificação cega ao governo.

“A diplomacia brasileira mostrou a maestria de sempre, utilizando o convencimento e o soft power. É uma diplomacia presente, que busca o protagonismo mas para construir consensos e pontes”, escrevem.

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