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LAVADOR PROFISSIONAL

Suspeito no roubo de R$714 milhões ganhou do STF direito ao silêncio

Por Diário do Poder

O presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), Américo Monte Júnior, ficou em silêncio na maioria das perguntas do relator da CPMI do INSS, deputado Alfredo Gaspar (PL-AL), limitando-se a informar que seu pai, Américo Monte, é o atual presidente da associação investigada.

O depoente é suspeito de participar e até liderar de um esquema criminoso que roubou ao menos R$714 milhões. Hoje dono de patrimônio multimilionário, incluindo vários carros de luxo, quatro anos atrás Américo Monte Júnior teve a necessidade de receber auxílio emergencial entre 2020 e 2021, durante a pandemia do coronavírus.

Monte Júnior se apresentou à CPMI na tarde desta quinta-feira (4) com mais um habeas corpus expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para se mnter clado e dispensado de assinar documento se comprometendo a dizer a verdade.

Alfredo Gaspar apresentou um gráfico com as entidades associativas e suas ligações a empresas que, em tese, seriam contratadas para prestar serviço. Ele disse que o conjunto das associações ligadas a Monte Júnior pode ter recebido mais de R$ 714 milhões com as fraudes. Para o relator, a Amar Brasil e outras empresas e entidades a ela relacionadas são apenas de fachada, criadas para participar das fraudes dos descontos de aposentados e pensionistas.

— Sabe qual foi o serviço prestado pela Amar Brasil? Nenhum! Só o núcleo da Amar Brasil colocou no bolso mais de R$ 20 milhões — destacou o deputado.

Foram quase 30 perguntas sem resposta, segundo contabilizou a Agência Senado.

“Lavador profissional”

Mesmo diante das negativas de respostas ao relator, deputados e senadores insistiram em obter informações de Américo Monte Júnior. Foi em vão. O senador Sergio Moro (União-PR) indagou o dirigente da Amar Brasil sobre a atuação da entidade e de suas empresas. Após obter apenas silêncio, Moro apresentou dados indicando que a Amar Brasil Clube teria recebido R$ 316 milhões em descontos de aposentados e que a AMJ Serviços Administrativos, de propriedade de Monte Júnior, teria ficado com R$ 25 milhões desse montante. Sem explicações sobre os serviços prestados, o senador afirmou:

— O senhor sai daqui com a testa tachada de lavador de dinheiro profissional — disse Moro.

Quebra de sigilo

O senador Izalci Lucas (PL-DF) afirmou que os documentos da quebra de sigilo apontam que Américo Monte Júnior teria o controle de diversas associações envolvidas no esquema. Segundo ele, as entidades retiravam recursos de aposentados e repassavam o dinheiro a empresas ligadas a familiares, amigos e ao próprio dirigente.

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