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A biografia de Ana Paula Arósio em poesia

Suziene Cavalcante

Por Suziene Cavalcante — 50 anos

 Quadro vivo da beleza descomunal...

Na parede da memória nacional…
Uma pintura da beleza natural…
Que o divino espelha…
Face linda de dimensões leves…
Nosso olhar, ao te contemplar, se perde…
Como um viajante em noite inerte, sem estrelas…
A bela do século, o ápice do esplendor…
A mais natural que, nas telas, nos agraciou…
Atuação brilhante de gigante primor…
A estrela das estrelas!

 O traço exato de tua feição reluzente... 

É geometria sutil, tens o sorriso helenil de lua nascente!
A matemática facial que canta solene…
D’um rosto natural, surreal e perene!
Rainha dos folhetins…
Olhar, relâmpago azul dos querubins…
Onde o Brasil se aninharia sim…
Para sempre!
Doçura e ímpeto d’um rosto perfeito…
Cravado na memória do País inteiro…
Rosto talhado, por deuses inspirados e ordeiros, genialmente!

 Em reverência ao encanto atemporal...

Da mais bela atriz brasileira…
Cuja beleza é autêntica e natural…
Que abraça a História inteira!
Dom de fazer calar a Nação, c’o apenas um movimento de sobrancelha…
Voz que rompia o roteiro e o coração…
Mui bela estrela das estrelas!
Os Deuses generosamente caprichosos…
Criaram a réplica do céu em teus olhos…
Num azul tão nú que cabe o Cosmos…
Sob tuas belas sobrancelhas!

 Rosto emoldurado c'o toque do firmamento...

Cabelos: cascatas da noite que desenhavam o vento…
Ora soltos em rebeldia, ora presos em silêncio…
O sol assiste a própria aurora, quando o teu rosto olha, e ele se perde e se demora… no rosto do milênio!

Tua face é a Sétima Maravilha eleita...

Um poema esculpido em linhas perfeitas…
Como se, num dia de inspiração, os deuses decidissem – em comunhão, criar o encanto e a fascinação e a beleza verdadeira!

Há no conjunto de tua face épica...

A perfeição que vai além da genética…
Como se o Universo em uma única régua…
Trouxesse a simetria, a harmonia, a poesia que a angelicalizaria em todas as épocas!
O belo em ti foi confirmado…
Que há rostos que nascem imortalizados…
Para serem eternamente contemplados…
Qual brilho das pérolas !

Sim, teu perfil facial é uma arquitetura celestial com uma exatidão quase irreal em estética !
Esculpida c’a paciência das manhãs serenas…
C’o equilíbrio entre o divino e a criatura suprema…
Natureza e genialidade em cena… Da estética!

Traços onde o céu esteve...

Parecem desenhados c’a calma dos deuses!
O mar canta dentro de teus olhos azuis…
Dois Universos cheios de luz… dançam neles!

Feição de escultura viva em arte...

Rosto talhado como promessa de eternidade!
Moldura c’a rara beleza da feminilidade…
Ana Paula Arósio!
A pele c’o tom de alvoradas distantes…
E cabelos, rios negros que fluem brilhantes…
Em ti, o belo quis ser constante…
Ó Ana pintada à óleo!

 Inteligência, beleza e talento...

Poliglota, estudiosa, um gênio atento…
Astro sereno vestido de encantamento…indizível!
Obra de arte que o tempo reverencia…
Beleza que não passa, irradia…
Cada ângulo teu revela harmonia…
É o belo indescritível!
Beleza imbiografável, impoemizável, impoetizável e inconcebível!
Beleza que não pode ser interpretada…
Pelas indústrias que fomentam a beleza fabricada, tampouco pelos filtros das plásticos estradas do irrealismo!

1975, aos 16 de Julho...

Nasce Ana Paula Arósio, trazendo o céu nos olhos em mergulho!
Em São Paulo… O brilho mais alto do belo em salto que o Estado em palmo tem orgulho!
Menina de beleza extraordinária…
Aos 12 anos já fotografada…
Campanhas, Revistas já a molduravam…em tulho…
Nela há a beleza que não se explica…
Que caminha ao lado da arte mais límpida!
Que não se rende aos moldes das convenções humanísticas…
Sem tafulho, ao som marulho!

Menina prodígio, modelo fotográfica...

Carregava no rosto a aura das Galáxias…
Nos cadernos dos estudantes era a capa…
Nos anos noventa…
Musa da Capricho e editoriais…
Carícias, Revista Nova, comerciais…
No Japão, Itália e solos internacionais…
Sua beleza se assenta e o mundo comenta!

Nos primeiros flashes, a revelação mais bonita...

A mulher de feições quase esculpidas…
A rainha das lentes, olhar reluzente, alma evoluída…
O belo inimitável!
A modelo internacional brilhando…
Mulher vestida de anjo, ou anjo vestido de humano?
Era o belo incomparável!
Teu rosto, céu de anjos e hinos…
Visão imortal de um instante divino…
Dimensão alta que salta e eu rimo…
De modo amável!

As lentes te buscavam como quem persegue o sol...

Teu brilho, metáfora da elegância em farol…
Teus traços exatos qual canto do rouxinol…
Era o belo sem sócio!
Além da estética, além do tempo…
Eras presença cênica em cada enquadramento!
Rosto que dominou espaço, tempo e sentimento!
Ana Paula Arósio!

Estrela da televisão nossa...

A doce Giuliana em ” Terra Nostra”…
Amor imigrante que a História endossa…
Ana Paula Arósio!
Deu voz à saga de um povo…
Com expressão, com emoção e renovo…
Com arquitetura d’um anjo em desbravura e brilho novo…
O belo em simpósio!
Cabelos em cachos de luzes perenizadas…
Negros em rios de noite derramada…
Parecem a lua cochichando c’a madrugada…
Em ato prósio!

Nas minisséries, novelas, nos especiais...

Teus personagens sempre em ancoragens geniais…
E o público te via e a aplaudia c’as palmas reais…
Sem cansar!
Na tela pequena, tua grandeza se agigantava…
Na arte de representar, tu desabrochavas…
Cristalinamente como as águas…
Como o belo mar!

Em " Éramos Seis", foste rocha e raiz...

O talento na menção da excslente interpretação da atriz…
Rosto de maior impacto da História do teatro, telas e pódios fotográficos do Brasil !

Em " Hilda Furacão " foste força e ternura...

Uma mulher liberta e além da censura…
Se Hilda foi furacão, tua beleza foi tempestade…
A bela encarnação da deusa da intensidade!

Vestiste a história em forma de memória, c'o coragem e glória de " Anita e Garibaldi".

Ana, luz de tela em grande emblema…
Migraste das novelas ao cinema…
Levaste o dom que supera as cenas…com verdade!

Sim, foste Hilda, livre como os montes...

A bela e indomável dos becos de Belo Horizonte…
Que desafiou moralidades…
Encantou o Brasil c’a sua liberdade tão ponte!
Em ” Os Maias” teu dom dera-nos sorte…
Foste poesia, foste Maria Monforte!
Com os clássicos dialogaste com o porte…das fontes!
Na delicada ” Esperança ” tua chama…
Na Camille, a jovem italiana…
Em ” Páginas da Vida”, foste Olívia que nos chama…
Aos novos horizontes!
Em ” Ciranda de Pedra”, ó bela atriz…
Foste a Laura feliz…
E ” Na Forma da Lei”, a Ana Beatriz…
O sucesso te quis…enfronte ao hoje e ao ontem!

Em  " A Floresta que se Move ", estavas...

Teu olhar cortava mais que espada…
Teu talento fez festa, moveu as florestas, preencheu as arestas… das matas!
A Musa de diretores, intérprete visceral…
Musa da Sétima Arte, essência imortal… e inata!

Sempre entre flashes que reluziam... Entre clicks que surpreendiam...

Tornava-se lenda em cada pose que fazia… A bela rara!
” Faz um 21″, o País uníssono repetia…
No comercial, bordão nacional daqueles dias…
Nas vitrines, outdoors e nos corações resplandecias…
Da publicidade à dramaturgia… estavas e reinavas!

No cinema genial e empírico...

A bela respirava n’outro ritmo…
Do drama ao épico, do romance ao inesquecível…
Um gênio!
As câmeras te desejavam em closes demorados…
Cada personagem, uma viagem pelos astros…
Dom histórico multifacetado… do milênio!

Ana Paula, Visão de encantamento...

Mistura exata de céu e firmamento…
Arte trabalhada c’o toque do Imenso…
Atriz advento eterna!
A Yolanda Penteado de “Um Só Coração “…
A Consuelo de “Mad Maria”, que explosão!…
A Isabel dos “Ossos do Barão “…
Bela…mui bela!

 Fluíste a lágrima de personagens sofridos...

Gritou as dores das mulheres sem grito…
Deixaste o mestrado da arte no tempo…
Como quem pinta o mundo c’a tinta do talento!

 Foste a mulher das paixões impossíveis...

De amores e desencontros inexprimíveis…
O rosto da saudade em épocas distantes …
E a presença viva e marcante em dramas brilhantes!

 Na ribalta da arte, seu nome resplende...

Ana Paula Arósio, talento que surpreende…
Nos palcos, no set, luz viva, emoção…
É chama que habita a arte e a paixão…
Em “Freda”, brilhou com coragem serena,
Na peça “Batom”, foi mulher, foi poema, foi a Nação!

 E como Esmeraldina em "Casa de Bonecas",

Deu voz à ferida que as almas interpretam…
Além do tempo, além da época, já lutava contra a violência doméstica…
Com perfeição!
No cinema, no filme “Forever”, encantou…
Com Brasil e Itália seu rosto casou….
Ana Paula, viva alma que revolucionou…
Ó interpretação!

 E em "Razão de Viver", foi Bruna, intensa...

Com alma doída, com fala imensa….
Já Júlia, em “Como Esquecer”, a que pensa…
Professora da literatura extensa….
Eras coração!
Entre páginas lidas e dor que floresce,
Fez da arte consolo que o tempo oferece.
O diamante mais límpido de espírito celeste…
Que resplandece devoção!

 Em "Harmonia em Negro", um drama profundo...

Seu olhar atravessa o silêncio do mundo…
E em “Celeste e Estrela”, a estrela em lumo…
Da constelação!
Brilhou como quem nasce do pó mais gentil.
Em “Diário Secreto de Adão e Eva”, reluziu…
Ser mulher que pensa, sonha, que amou o Brasil…
Com arte e paixão !

Em "Cristais de Baixo Trono", em primórdios...

Lapidou sua arte com fogo nos olhos…
O resplendor de Ana Paula Arósio…
É outra dimensão!
Em ” O Coronel e o Lobisomem” brilhou…
Mistério, beleza, resplendor!
Na tela, Ana é sempre a luz que reinou…
Com dom e razão!

 Maçãs do rosto com a exatidão de artista...

Lábio e sorriso, o perfeito paraíso com medida…
Três Troféus Imprensa…
A melhor atriz em referência…
A deusa da Embratel em exponência… dita!

Em 2010, abandona a carreira...

A diva da teledramartugia brasileira…
Escolhe a renúncia no auge do protagonismo…
E segue sem câmeras em sua Recâmara, seu re-iluminismo !
Hoje, seu estúdio é a natureza…
Os flashs são a luz da alvoreza…
A paz, a privacidade e a leveza…como autonomismo!

Enquanto tantos corriam por fama e poder...

Tu escolheste a maravilha de viver…
Ao silêncio das árvores se envolver…
Onde o verde abraça o céu!
Deixaste holofotes e palcos…
Trocasse os aplausos pelo interior de São Paulo…
Paixão por cavalos, paz por troféu!
Tua renúncia silenciosa dera impacto…
E lá em Santa Rita do Passa Quatro…
Na fazenda ouvias os pássaros… em corcel!

Interpretaste o papel mais difícil:

O de ser fiel a si, ato incrível!
Longe das capa e artifícios…
Nos oásis rurais…
Mudaste para a Inglaterra, à paz que encerra as Serras naturais!
Teu sorriso é luminoso e cheio de graça…
Com Henrique Plombon Pinheiro, casada…
C’a privacidade, c’a liberdade, compromissada…
Por anos especiais…

Vivem em uma pequena cidade inglesa...

Na produção rural, cavalos e natureza…
Espírito agro, paixão por equitação…
Espírito livre, elevado em discrição…
Oh flor agreste, rara em arte!
Retrato do belo sem artificialidade…
Escolheste anonimizar na simplicidade e quietação !

O Brasil ainda te aplaude em memória...

Musa eterna na trajetória de nossa História…
Bela aurora em arte, em glória quão imortória!
Beleza onde os deuses moram…
E o tempo não consegue apagar!
Combinação exata entre o encanto e o segredo…
Gênio das capas, sorriso perfeito…
Como se risse apenas para os eleitos…
Para quem soubesse decifrar…
As camadas de silêncio que só tu’alma sabe carregar!

Beleza sem predicados...

Descoberta em um Supermercado…
Do Coração Insensato e Macbeth desistiu sem recado…
Sem explicação!
Mas o mundo ainda te vê…
Mesmo fora da TV…
Na eterna memória da História está você…
Ó Musa da perfeição!

 Mas tua beleza vai além da matéria...

Não é só forma: é aura que emana…
É arte pousada no sutil das egérias…
Ó Diva da simetria humana!
Traços moldados por mãos do além…
Como prece do céu ou da alma de alguém…
O infinito te explica muito bem… E a conclama!

 Teu nome é elegância quieta...

És um mistério de Eras secretas…
Deusa relicário de geometria intrépida…
D’onde tu vens?
Foste capa, tela, arte e miragem…
Mas jamais prisioneira da própria imagem…
Além do padrão, da multidão, da linguagem…
Além… muito além!
És o impacto que o tempo não leva…
É o espetáculo que se reserva…
É o espírito dançarino que se conserva… também!
O fenômeno midiático segue em seu sabático, longe dos espetáculos de aquém…

 Suas sobrancelhas, duas noites estreladas...

Duas margens que assistem a alvorada…
Seus olhos, céus azuis de estrelas d’alvas…
São a oração e o amém!
Entidade do Belo que fervilha…
Do mundo, é uma das Maravilhas…
Pintura divina que mira… O além !
Ana Paula Arósio…É o belo cumprindo sacerdócio…
É o mar interpretando o azul dócil…
É o céu que a Terra tem !

 A mulher brasileira mais bonita...

Escolheu princípios a se vender p’rá mídia…
C’a sabedoria d’uma alma evoluída…. E natural!
Hoje, representa marcas saudáveis…
Longe de muitas futilidades…
Longe das redes, cancelamentos e vaidades…
Feliz e real!

 Longe do consumismo e super-exposições...

Longe do ego e de seus padrões…
Longe do vazio das precificações…
Em auto-altruísmo .
Longe do mundo das aparências…
Escolheu o mundo de sua essência…
Renunciou o que muitos querem: a evidência…
Espírito evoluído!

 Aceita os fios brancos, c'o amor formoso...

Por isso Deus confiou o céu em teu rosto!
Aceita os ciclos da pele e do corpo…
Sabiamente!
Cuida de si, sem se entupir de artificialidades…
Sem compulsão às estéticas da cidade…
O brilho da natureza preenche sua imagem…
Para sempre!
( Suziene Cavalcante: Poeta brasileira)

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