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Égua Louca Paixão ‘lenda’ de rodeios pelo Brasil morre após ser picada de cobra em MT
Por G1
- Publicado em 10/07/2024
- 12:45
A égua batizada com o nome de ‘Louca Paixão’, que era uma celebridade no mundo dos rodeios, foi encontrada pelos tratadores com as pernas inchadas, após um evento em Água Boa, a 640 km de Cuiabá, na última sexta-feira (5). O proprietário do animal, Nilton Cardoso, acredita que a morte foi causada por uma picada de cobra.
Segundo ele, após encontrarem a égua, uma equipe a levou para receber atendimento veterinário. Ela chegou a ser medicada, no entanto, não resistiu e morreu poucas horas depois.
“A gente acredita que é cobra. É muito triste mesmo, mas Deus quis assim. Ela era um fenômeno, a melhor égua do Brasil”, disse Nilton.
Em conversa com o g1, Nilton contou que durante os anos de trajetória ao lado de Louca Paixão, ele já recebeu e recusou inúmeras propostas milionárias pela compra do animal. De acordo com ele, já chegaram a oferecer cerca R$ 3 milhões pela égua, mas ele não quis vendê-la.
Louca Paixão tinha cinco anos de idade, e ganhou notoriedade há dois, quando começou a atuar em rodeios de diversas cidades brasileiras. Ela ficou conhecida pela resistência e habilidade nas arenas, características que a tornaram um destaque.
Ela já arrecadou o prêmio de ‘Melhor animal’ na Festa do Peão de Colorado (PR), de Douradina (PR) e de Americana (SP).
Ainda de acordo com o proprietário do animal, ela nasceu na cidade de Aparecida do Taboado, em Mato Grosso do Sul, mas Nilton escolheu enterrá-la em Água Boa.
Rodeio de equinos
Sela Americana
A prova é disputada em um cavalo. O peão segura um cabo de cabresto com 1,20 metro com uma das mãos e, quando o animal sair do brete e tocar as duas patas da frente na arena, as esporas precisam estar posicionadas na altura do pescoço do bicho.
Por conta do movimento, o peão é obrigado a flexionar o joelho na frequência do pulo do cavalo. O competidor é desclassificado caso o posicionamento no animal não for o correto.
Os peões precisam ficar equilibrados por oito segundos no cavalo e são avaliados de zero a 100 pontos.
Cutiano
A modalidade em cavalos somente é disputada no Brasil e teve início em Barretos. O peão segura a rédea com uma das mãos. A outra, que fica livre, não pode tocar em nada.
Para conquistar as notas mais altas, que vão de zero a 100, a espora tem que ser puxada do pescoço para a alça do arreio de acordo com o pulo do animal.
Assim como na outras modalidades, o peão precisa ficar oito segundos no animal.
Bareback
Com notas variando de zero a 100 e avaliação durante os oito segundos em que o peão fica no cavalo, o bareback é a modalidade em que o competidor fica praticamente deitado no animal.
O bareback é uma alça de couro feita sob medida para cada peão. O equipamento é colocado entre o ombro e o pescoço do animal e o competidor monta no dorso do bicho.
Três Tambores
A prova de três tambores é a única exclusivamente feminina do rodeio.
A amazona tem que contornar três tambores espalhados pela arena dispostos em um formato triangular. Vence quem terminar o percurso em menos tempo.
Para cada tambor derrubado pela competidora, uma penalização de cinco segundos é acrescida no tempo final.
Depois de cada apresentação o animal é vistoriado e, caso apresente marcas de chicote ou espora fora do padrão, a competidora é desclassificada.
Para a prova, a amazona com a tralha devem pesar 65 kg.
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