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“Moleque!”: Carlos Jordy tem duro embate com Haddad na Câmara

O deputado Carlos Jordy (PL-RJ) e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, protagonizaram um embate durante audiência pública conjunta das comissões de Finanças e Tributação e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (11).

Haddad disse que Jordy e o também deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fizeram uma “molecagem” por terem feito uma série de questionamentos e se retirado da sala da comissão antes de ouvirem sua resposta.

– Eu tenho tido o ânimo de debater, mas com os bolsonaristas eu não consigo debater. Eu não consigo debater. Desde 2018 o Bolsonaro fugiu de todos os debates. Agora aparecem aí, dois deputados, fazem as perguntas, e correm do debate – disse o ministro.

– Eu venho aqui com o espírito público, venho com o dado oficial, venho com PECs e leis complementares que vocês aprovaram, para debater. Agora esse tipo de atitude, de alguém que quer aparecer na rede falando sério e corre, sempre que o debate vai acontecer, estou perdendo aqui um minuto para esse desabafo, porque é um pouco de molecagem, sabe; e isso não é bom para a democracia – disse.

Haddad questionou onde estavam Nikolas e Jordy quando o parlamento votou medidas para sanear o Orçamento Público, com a PEC da Transição, por causa de “calotes” que foram dados pelo governo de Jair Bolsonaro (PL). O ministro disse que Bolsonaro deu o calote nos precatórios, vendeu a Eletrobras “na bacia das almas” e lembrou do episódio em que os governadores foram tungados no ICMS com a mudança da alíquota modal para combustíveis e energia elétrica.

– Dando calote em precatório e tomando dinheiro de governador, qualquer um faz superávit – disse o ministro, falando sobre o resultado primário de 2022.

Jordy havia mencionado o superávit da gestão Bolsonaro. Haddad disse que o país ainda teria vergonha de ter o quadro de Bolsonaro na galeria de presidentes e ainda disse que o governo não venderá patrimônio público para pagar dívida.

Jordy disse que foi informado que o ministro havia sido “extremamente desrespeitoso” e, por isso, retornava à comissão. Ele falou que, como deputado, participa de vários colegiados e que Haddad estava chateado, porque ele e Nikolas apontaram verdades sobre a condução da política fiscal.

– Quero te dizer, ministro, que o moleque é você, por ter aceitado o cargo dessa magnitude e só ter feito dois meses de Economia. Moleque é você por ter feito com que o nosso país tivesse o maior déficit fiscal da história, de R$ 230 bilhões, logo após o governo Bolsonaro ter dado superávit. E o presidente Bolsonaro passou por uma pandemia. Você, o governo Lula, é pior que uma pandemia – disse o deputado.

Ele ainda acrescentou:

– Não vem aqui querer cantar de galo na Câmara dos Deputados, porque você é ministro, mas eu sou deputado. Respeite o Parlamento, moleque é você.

Após a fala do deputado, houve um bate-boca generalizado entre os parlamentares, com pedidos para a retirada das menções à “molecagem” e “moleque” das notas taquigráficas, que são disponibilizadas após todas as sessões – seja de comissão ou plenário – no Congresso.

*Com informações AE

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